A Importância da Preparação na Puxada de Entidades: Riscos, Responsabilidades e Práticas na Umbanda

Quando trabalhamos a puxada da entidade de um médium, estamos lidando diretamente com o carrego daquela pessoa, seus ancestrais e possíveis obsessores. Ou seja, estamos diante de um portal energético aberto, para o qual a maioria não está preparada.

Temos diversas pessoas responsáveis por esse trabalho, como:
Ekedjis / Sambas
Cambones
Ogans / Atabaqueiros
Sacerdote
Pai / Mãe Pequenos
Entre outros

Essas pessoas são preparadas para esse propósito, pois receberam ensinamentos, passaram por práticas e desenvolveram resistência para lidar com essas situações.

Agora, e se um médium despreparado tentar fazer uma puxada e, ao invés de vir uma entidade de luz, vier um espírito negativo? O que vocês fariam a respeito?

No mínimo, levariam para alguém responsável, certo? Mas, nesse caso, já não seria apenas uma pessoa precisando de limpeza, e sim duas. Fora todo o baque e a demanda que você pode receber naquela semana (brigas intensas, você ficando doente, acidentes, etc.), podendo se estender ainda mais se não procurar ajuda do responsável pelo seu Orí.

Umbanda nunca foi brincadeira! Apesar de ser algo prazeroso quando vivido da forma correta, tem que ser levado a sério.

Agora que vocês já têm uma pequena noção dos riscos, vamos falar, por alto, sobre como funciona uma puxada.

Os Instrumentos e Elementos na Puxada de Entidade

Não tem como falar de puxada sem citar os instrumentos usados durante o trabalho, né? Entre eles temos:
Atabaques
Pandeiros
Adjás
Caxixis
Maracás

Cada um desses instrumentos trabalha de forma diferente no que chamamos de chakras, alinhando-os com a energia emanada naquele momento. Primeiro, ocorre uma limpeza e, em seguida, o conhecido “apagão” pré-incorporação.

Os cânticos têm a mesma função, mas, além da limpeza e aproximação energética, também atuam como direcionadores, dando nome e endereço de quem vem, como vem e por que vem.

Outros elementos também têm papel fundamental nesse processo:
Solavancos, fumaças e bebidas: ajudam no apagão, deixando a mente em branco e permitindo que a entidade trabalhe.
Velas: são chaves para garantir a segurança da incorporação e permitir que a entidade traga tudo o que o médium precisa. Mas é importante lembrar: vela acesa não é sinônimo de espírito em terra!

Sejamos conscientes e respeitemos sempre a hierarquia!

Pai Rogério de Ogum 

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